Como saber se há um minhoto na sua zona

Portugal pode ser um país pequeno (em tamanho), mas cada uma das suas regiões tem uma cultura particular e bastante própria. O Minho não é exceção e os minhotos fazem questão de agir de acordo com os seus costumes – por vezes engraçados, por vezes peculiares.

Para saber se há um minhoto na sua zona, basta então prestar atenção aos detalhes. Para o ajudar na tarefa, deixamos-lhe uma lista de gostos e hábitos do povo do Minho:

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Não deixam as visitas sair de casa sem lhes oferecerem comida

Para um minhoto, qualquer altura é boa para comer bem e beber um bom copo de vinho verde. Como tal, visitar um minhoto em sua casa e não aceitar uma broinha, uns bolinhos de bacalhau ou um copinho é quase uma ofensa para ele. Em casa do Minho, todos têm de ser recebidos com toda a hospitalidade e todos têm de estar bem alimentados!

Gostam de pedir um “cheirinho” no café

Seja a que hora for, há minhotos que não dispensam um pequeno “cheirinho” no café. Afinal, as bebidas alcoólicas ajudam a aquecer e, claro, a manter as constipações e as gripes longe!

Falam de um modo particular, cheio de regionalismos

Especialmente quando emocionadas, as pessoas do Minho não se contêm e falam do seu modo único, no qual abundam regionalismos que um “forasteiro” não entenderá. Apanhar a “camionete” é comum e “trengos” e “azeiteiros” há-os “aos pontapés” – ou seja, traduzindo, há muitos totós e parolos. Ficou “barado” – isto é, espantado – com estas expressões?

As festas populares e romarias fazem parte deles

Não há minhoto que nunca tenha ido ao “bailarico” da festa popular ou romaria de uma qualquer terrinha. Há muitas por onde escolher: o S. João de Braga, as festas da Agonia em Viana do Castelo e todas as festas dedicadas a um santinho. Comer, beber e festejar à grande está no sangue dos minhotos!

Têm um imenso orgulho na sua origem e cultura

Se não perceber automaticamente que está a lidar com um minhoto, ele fará questão de o fazer entender. Os minhotos têm um imenso orgulho na sua origem e cultura e não têm qualquer vergonha de dizer de onde vêm – sejam de uma cidade ou de uma aldeia pequenina.