Sobre o Café A Brasileira

Considerado o café mais simbólico da cidade, A Brasileira é ponto de encontro de bracarenses e de turistas nacionais e estrangeiros que visitam a cidade.

No dia 21 de Junho de 1930 foi inaugurada “A Nova Brasileira”, um estabelecimento a cargo de José Cerqueira Gomes, do arquitecto portuense Manuel Marques e dos irmãos Soares Barbosa, conhecidos pelo seu trabalho na área do mobiliário.

Considerado o café mais simbólico da cidade de Braga, “A Brasileira” é ponto de encontro e convívio de bracarenses, turistas nacionais e estrangeiros que visitam a cidade.

“A Brasileira” e a “Nova Brasileira”, separadas por poucos metros, foram durante muito tempo locais de grandiosas análises políticas e sociais, cuja frequência era ideologicamente acentuada.

Sendo maioritariamente frequentada pela elite bracarense, em pleno centro histórico, aos clientes desta época, era exigido o uso de gravata para entrar no estabelecimento. Na época vendiam café proveniente do Brasil e vinhos engarrafados do Douro.

Existem várias características que distinguem “A Brasileira” da cidade de Braga – a pintura manual na esquina do edifício da rua de S.Marcos e Largo Barão S.Martinho e a moagem do café, duas das especialidades do estabelecimento, que continuam a deliciar os turistas.

Ao longo da história, este café já passou por quatro proprietários, Adolpho de Azevedo, o fundador que esteve na frente do estabelecimento durante 30 anos. Em 1937, Mário Joaquim de Queirós, que tomou posse durante 40 anos e em 1997 o café passou para Joaquim Domingos Godinho. Em 2004, o emblemático café bracarense foi transferido para as mãos de Armindo Pinheiro e filhos, atuais gerentes do espaço.

Em 2008, “A Brasileira” renovou a sua imagem e sem perder o seu encanto natural, o café foi requalificado e ganhou duas novas salas no primeiro piso do edifício, ambas dentro das normas do espaço.